quarta-feira, 7 de julho de 2010

gatos selvagens x gatos domesticados

Quando apenas existiam gatos selvagens estes obedeciam unicamente ao seu instinto para sobreviver. Estavam em alerta constante e viviam por sua conta e risco. Uma realidade bem distinta da dos gatos domésticos que têm à disposição comida, cama, ‘roupa lavada’ e beneficiam de uma maior sociabilização. Mas, mesmo longe dos perigos de outrora e ainda que privados do contacto com gatos mais velhos com quem aprender a ser… gato, há coisas que não se perdem. Chama-se-lhes instintos. Uma gata sabe quando procurar um parceiro para procriar, dá à luz instintivamente e sabe, depois, como cuidar das suas crias até que estas se tornem independentes. Também no que toca ao reconhecimento do perigo, os felinos mantêm um apurado instinto defensivo. Quando perante o perigo agem com ‘conhecimento de causa’ e se percebem que vão cair, por exemplo, fazem-no, de forma inata, sobre as quatro patas, o que amortece a queda. Mas não basta ter instinto. Dizem alguns entendidos que os gatos não nascem a saber caçar, aprendem a fazê-o com a observação, sendo esse um dos primeiros e principais ensinamentos da mãe. Ou seja, ainda que muitas das suas reacções sejam instintivas outras aprendem-nas ao observarem o comportamento de gatos mais velhos Ainda assim, não é à toa que os nossos ‘tarecos’ são, ainda hoje, dos animais com os sentidos mais apurados e desenvolvidos. Neles, tudo se conjuga de uma forma quase perfeita.

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